Neste ano, a expectativa mundial para o ano de 2021 é a valorização dos fundos multimercados e fundos de ações globais ao invés daqueles atrelados ao dólar. Isso significa que haverá um movimento de retorno aos países emergentes em um movimento chamada risk on. Apesar disso, no que diz respeito ao Brasil, a perspectiva para o futuro pode não ser tão animadora, tanto é que em janeiro, o índice Ibovespa teve bastante oscilações e encerrou o mês com variação negativa;
O clima de tensão e incerteza que ronda o meio político, o congelamento das reformas, as consequências econômicas da pandemia do coronavírus e os altos níveis de desemprego são alguns dos fatores que derrubaram o mercado brasileiro.
Isso explica porque, enquanto outras economias, como os Estados Unidos, viram suas bolsas de ações se recuperarem de maneira vigorosa ainda no meio do ano passado, o Brasil continue sem apresentar nenhuma expectativa de recuperação.
Esse cenário faz com que o risco fiscal do nosso país nesse início de 2021 seja altíssimo. Isso cria uma tendência chamada Flight to Quality, em que os investidores realizam um movimento de retorno aos países que oferecem maior estabilidade.
Por isso, para contornar estes desafios, o conselho para os investidores brasileiros é a diversificação: aplique em 2 a 3 fundos pelo menos e mantenha diferentes estratégias para cada um deles.